Atualmente, o desemprego no Brasil tem atingido altos índices, e um dos grupos mais afetados são os jovens, que acabam saindo da escola despreparados para o mercado ou sem condições de chegar à universidade.
Uma pesquisa realizada pelo Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no fim de 2021 revelou que 91% dos estudantes de ensino médio têm interesse em cursar o ensino superior e 84% mostram interesse pelo ensino profissionalizante.
A pesquisa identificou também que os jovens têm uma preocupação significativa com a conquista do primeiro emprego e sua inserção no mercado de trabalho, porém, muitos afirmam que a escola, atualmente, os prepara apenas para o ingresso na universidade, o que de certa forma acaba por excluir aqueles que precisam, antes de ingressar no ensino superior, entrar no mercado de trabalho.
Em busca de um emprego, muitos alunos optam por deixar o ambiente escolar e partir para a informalidade ou o empreendedorismo. Há ainda aqueles que conseguem entrar na universidade, se formam, mas a falta de experiência na área os leva ao desemprego ou a ocupações totalmente diferentes de sua formação.
O que observamos é que há um verdadeiro abismo entre o modelo tradicional de educação e o mercado de trabalho. A falta de flexibilidade no currículo escolar provoca uma uniformização que impede que os jovens desenvolvam competências e habilidades que, cada vez mais, são requisitadas pelo mercado de trabalho.
Onde está a solução?
Parte da solução para esse problema envolve a ampliação do currículo tradicional, permitindo que o aluno tenha acesso a disciplinas mais próximas do mercado de trabalho e do futuro profissional. Outra parte da solução está em investir no ensino profissionalizante que dá ao jovem a possibilidade de realmente se preparar para a área em que deseja ingressar.
É importante lembrar também que investir no futuro passa também pela mão do empregador. É preciso que ele também esteja disposto a abrir suas portas para o jovem e ajudá-lo em seu desenvolvimento. Ao fazer isso, além de ter a oportunidade de contar com profissionais que desenvolveram a mesma cultura e os valores da empresa, o empregador contribui para o futuro do país, aumentando as chances de mobilidade social e de transformação na vida de pessoas que, por vezes, encontram-se completamente sem perspectivas em relação ao futuro ou que já deixaram de sonhar.
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