De acordo com o Banco Mundial, mais de dois bilhões de pessoas em idade de trabalho estão fora do mercado e mais de 65% dos trabalhadores estão atuando em empregos de baixa produtividade, são autônomos ou não ganham o suficiente para se manter e sair da pobreza, vivendo na exclusão e sem previsão de mudança.
A exclusão faz parte da estrutura do Brasil e limita possibilidades de desenvolvimento a curto e médio prazo. Negros, mulheres e jovens periféricos são grupos conhecidos por serem historicamente desfavorecidos e, em sua maioria, viverem em situação de vulnerabilidade social. Paralelamente a esses aspectos, as transformações tecnológicas relacionadas à indústria 4.0 também vêm ampliando esse abismo e os desafios no que se refere à geração de oportunidades de trabalho e renda para a população.
Um dos maiores desafios para a transformação social é a inclusão de pessoas no mundo do trabalho e a geração de renda. Nesse contexto, a inclusão produtiva é uma necessidade e tem ganhado cada vez mais relevância devido à crise que atinge não só o Brasil como outros países do mundo. Mas o que é a inclusão produtiva?
O que é inclusão produtiva?
Mesmo com certo progresso na taxa global de pobreza extrema, países como o Brasil ainda apresentam índices assustadores de pessoas vivendo na pobreza ou na pobreza extrema. Nesse sentido, é fundamental que essa parte da população consiga aumentar sua renda pela via do trabalho, e é aí que entra a inclusão produtiva.
A inclusão produtiva pode ser definida como a inclusão de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade econômica no mundo do trabalho por meio da geração de emprego e renda, com o objetivo de diminuir sua exclusão social e aumentar a produtividade do país, garantindo o acesso e a permanência numa condição digna de vida. Assim, o indivíduo passa a ser visto como um cidadão, com direitos, deveres e sonhos de transformação e mobilidade social.
Quais são os desafios?
A inclusão produtiva realizada pelo trabalho é uma porta para a transformação social que, infelizmente, tem se tornado um pouco estreita, apresentando desafios tanto da parte de quem busca um emprego, como falta de qualificação, inexperiência, bem como da parte de quem procura por mão-de-obra, que, agora, tem eliminado vagas de trabalho devido ao avanço tecnológico, informações sobre vagas indisponíveis, discriminação e preconceito, entre outros.
Os avanços tecnológicos impactam significativamente a produtividade, mas também trazem desafios para a geração de empregos.
As transformações tecnológicas já estão acontecendo e, segundo a McKinsey, cerca de 50% das atividades podem passar a ser automatizadas no Brasil. Mas assim como a tecnologia eliminará postos de trabalho, ela também criará novas oportunidades.
Investir no desenvolvimento de novas competências técnicas para os trabalhadores e futuros profissionais é um dos caminhos para dar um primeiro passo na inclusão produtiva e, assim, colaborar para a transformação da sociedade.
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